quarta-feira, 27 de outubro de 2010

JERRY LEWIS

JERRY LEWIS


INTRODUÇÃO


Jerry lewis foi o mais importante comediante que alegou a minha infância, lembro-me com saudades da década de setenta e oitenta, nos programas de televisão, nas sessões vespertinas de televisão, ainda em preto e branco, as comédias estilo pastelão do grande Jerry Lewis, eu até mesmo arriscava imitá-lo. Era muito engraçado, tanto ele quanto o seu companheiro Dean Martin.








ORIGEM E VIDA PESSOAL


Em 16 de março de 1926 nasceu este judeu de procedência russa, seu nome real é Joseph Levitch (Levita José) e seu pai se chamava Daniel Levitch. Nasce na cidade de Newark, estado de Nova Jersey nos Estados Unidos. Aos cinco anos de idade ele começo a atuar com o nome de Joey Lewis e somente mais tarde mudou para JERRY LEWIS. Foi casado duas vezes, a primeira vez com Palmer e a segunda esposa foi Pitnick. Teve seis filho no primeiro casamento e uma filha no segundo casamento


CARREIRA


Na década de 40 Jerry Lewis e Dear Martins fazem dupla, cantando e fazendo shows, Martins era o cara sério e Lewis, o palhaço da dupla. Além de programa de radio, Martin e Lewis se apresentava na Televisão, que estava engatinhando, no programa THE COLGATE COMEDY HOUR. No dia 25 de Julho de 1956 a dupla veio a se descontituida, mas a carreira de Lewis continuou em ascensão. Nos anos 50 era publicado um gibi com as histórias de Lewis e muitas vezes ele contracenava nos gibis com o Superman, Batman e outros herois. Lewis era cantor, comediante, ator e diretor.


A revista francesa CAHIERS o elegeu o PALHAÇO PREFERIDO DA FRANÇA, recebendo ao longo de sua carreira diversos títulos honoríficos.








OS MELHORES FILMES


Das dezenas de Obras cinematográficas do Jerry Lewis destaco estes filmes, mas todo o acervo de Jerry Lewis é uma receita para rir a vontade. O filme Professor Aloprado foi refilmado recentemente tendo Eddie Murphie como protagonista e fazendo grande sucesso.


"The Nutty Professor" (1963) – O PROFESSOR ALOPRADO
The Ladies' Man" (1961) – HOMEM DE SENHORAS
"The Bellboy" (1960) – O RAPAZ TRAPALÃO
"It's Only Money" (1962) – ISSO É SÓ DINHEIRO

The Disorderly Orderly (1964)O ENFERMEIRO DESORDENADO (1964)



PRÊMIOS



1952 – Ganhador do Photoplay Special Award do Photoplay Award

1954 – Ganhador do Golden Apple Award na categoria "Melhor Ator Cooperativo"

1965 – Ganhador do Golden Laurel Special Award do Golden Laurel Award.

1998 – Ganhador do Lifetime Achievement Award in Comedy do American Comedy

1999 – Ganhador do Career Golden Lion Award no Festival de Venice.

2004 – Ganhador do Career Achievement Award do Los Angeles Film Critics Association.[

2005 – Ganhador do Governors Award do Emmy Award.

2005 – Ganhador do Lifetime Achievement Award do Las Vegas Film Critics Society

2005 – Ganhador do Golden Camera for Lifetime Achievement Award do Golden Camera

2005 – Ganhador do Nicola Tesla Award

2006 – Ganhador do Satellite Award na categoria "Melhor Artista Convidado"

2009 – Ganhador da estrela da Calçada da Fama de Nova Jersey.

2009 – Ganhador do Prêmio nobel Humanitário, no 81o Prêmio da Academia





AS DOENÇAS


Jerry Lewis tem hoje 84 anos e já passou por muitos problemas de saude, uma grave acidente (1965) durante uma apresentação, o fez sobre durante décadas com dores na costa, o que fez dele um viciado em remédio para combater a dor, o PERCODAN. Em 1982 sofreu um grave ataque cardíaco e um outro em 2006. Em 1999 teve uma meningite viral. Em sua vida já combateu câncer de próstata, fibrose pulmonar e diabetes, mas continua com vitalidade e ainda recentemente anunciou novo trabalho. Atualmente vive em Las Vegas, estado de Nevada.



O HUMANITÁRIO


Somente em 1976 Lewis e Martins seria vistos junto, após longos anos de separação, foi em um programa do Telethon, encontrado patrocinado por Frank Sinatra. Mas a reconciliação entre os dois só seria consumada após a morte de Martin em 1995. Lewis escreveu um livro em homenagem ao seu parceiro intitulado: Dean & Me; A Love Story. Jerry Lewis é um artista consciente do seu papel solidário com o próximo e esta frase do Lewis demosntra bem a pessoa que ele é:


"I shall pass through this world but once. Any good, therefore, that I can do or any kindness that I can show to any human being, let me do it now. Let me not defer nor neglect it, for I shall not pass this way again!"


(“Eu passarei por este mundo, mas tubo bem, por isso, que eu possa fazer toda a bondade que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu faça agora. Não adiarei e nem neglicenciarei esta tarefa, pois não passarei por este caminho novamente! ")


Em 1977 Lewis chegou a ser indicado par o prêmio Nobel da Paz. Em fevereiro de 2009 Lewis recebeu o Oscar Humanitário pelo seu trabalho em favor dos portadores de distrofia muscular, recebendo o prêmio pelas mão do ator Eddie Murphy.








CONCLUSÃO

Esperamos que Jerry Lewis ainda viva o suficente para completar sua missão em favor do próximo. Lewis fez escola no mundo do cinema e Jim Carrey é apontado como um sucessor da comédia que tanto nos fez rir em tempos passado.



OBRAS CONSULTADAS


http://www.jerrylewiscomedy.com/biography.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerry_Lewis

http://www.alohacriticon.com/elcriticon/article167.html

http://www.cinemaemcena.com.br/Premiacao_Detalhe.aspx?id_premiacao=1247&id_premio=1

http://humor.about.com/od/comediansk/tp/jerry_lewis.htm

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NICOLAU MAQUIAVEL

Este filósofo é considerado o pai do ABSOLUTISMO, leia um pequeno trecho do livro O PRÍNCIPE:




DE QUE MODO SE DEVAM GOVERNAR AS CIDADES
OU PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SEREM OCUPADOS,
VIVIAM COM AS SUAS PRÓPRIAS LEIS
(QUOMODO ADMINISTRANDAE SUNT CIVITATES
VEL PRINCIPATUS, QUI ANTEQUAM OCCUPARENTUR,
SUIS LEGIBUS VIVEBANT)
Quando aqueles Estados que se conquistam, como
foi dito, estão habituados a viver com suas próprias
leis e em liberdade, existem três modos de conserválos:
o primeiro, arruiná-los; o outro, ir habitá-los pessoalmente;
o terceiro, deixá-los viver com suas leis,
arrecadando um tributo e criando em seu interior um
governo de poucos, que se conservam amigos, porque,
sendo esse governo criado por aquele príncipe,
sabe que não pode permanecer sem sua amizade e
seu poder, e há que fazer tudo por conservá-los. Querendo
preservar uma cidade habituada a viver livre,
mais facilmente que por qualquer outro modo se a
conserva por intermédio de seus cidadãos.
Como exemplos, existem os espartanos e os romanos.
Os espartanos conservaram Atenas e Tebas,
nelas criando um governo de poucos; todavia, perderam-
nas. Os romanos, para manterem Cápua, Cartago
e Numância, destruíram-nas e não as perderam;
quiseram conservar a Grécia quase como o fizeram
os espartanos, tornando-a livre e deixando-lhe suas
próprias leis e não o conseguiram: em razão disso,
para conservá-la, foram obrigados a destruir muitas
cidades daquela província.
É que, em verdade, não existe modo seguro para conservar
tais conquistas, senão a destruição. E quem se
torne senhor de uma cidade acostumada a viver livre
e não a destrua, espere ser destruído por ela, porque
a mesma sempre encontra, para apoio de sua rebelião,
o nome da liberdade e o de suas antigas instituições,
jamais esquecidas seja pelo decurso do tempo,
seja por benefícios recebidos. Por quanto se faça e se
proveja, se não se dissolvem ou desagregam os habitantes,
eles não esquecem aquele nome nem aquelas
instituições, e logo, a cada incidente, a eles recorrem
como fez Pisa.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ZUMBI DOS PALMARES

Acho incrível como a humanidade vive em busca de padrões ideais e que muitas vezes um bandido de uma geração pode se tornar um herói para outra geração. De fato havia alguns exageros sobre os heróis nacionais brasileiros, ensinados nas escolas do século passado, mas não podemos descartar a importância de alguns personagens na história do Brasil e que ajudaram a engrandecer a nossa nação entre eles devemos citar Pedro Álvares Cabral, Dom Pedro II, Ruy Barbosa, Jucelino Kubichek, Barão de Mauá entre outros ilustres personagens.


Agora vemos que novo modismo ideológico é a tal da CONSCIÊNCIA NEGRA. Assim resolveram “pegar” o tal do Zumbi, mero homem, e transformá-lo em HERÓI NACIONAL. Desde o ano de 1995, o Brasil adotou o dia da morte de Zumbi, 20 de novembro, como sendo um dia de feriado nacional, o tal DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.





Ora sejamos sensatos, se alguém deveria ser considerado herói foi GANGA ZUMBA, que ao receber a proposta de Pedro de Almeida, governador da Capitania de Pernambuco que propôs liberdade aos negros do Quilombo dos Palmares, desde que eles se submetessem ao Governo da Coroa Portuguesa, este aceitou a proposta, sendo ele legítimo líder da comunidade. Todavia, os homens violentos comandados por Zumbi mataram a traição GANGA ZUMBA. Zumbi assumi o comando do Quilombo, gerando com isso conflitos armados que culminaram com a morte de Zumbi na mesma moeda que ele pagou a GANGA ZUMBA, foi traido e morto. Teve sua cabeça arrancada, salgada e exposta publicamente em Recife.

Caetano de Melo e Castro, governador da Capitania de Pernambuco, escreveu no dia 14 de março de 1696 ao Rei:

"Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."


Zumbi era tão escravocrata como o pior dos portugueses. Negros que se recusassem a obedecer suas ordens eram escravizados, Zumbi também oprimia os negros que se recusassem a fugir das fazendas ou que tentassem fugir do Quilombo dos Palmares. Zumbi era um déspota que vivia as custas da submissão dos seus irmãos.











Li um mentira sobre Zumbi que dizia assim:

“Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a ESCRAVIDÃO lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no BRASIL COLONIAL.”(www.suapesquisa.com)
Mas é interessante o que disse “homemculto.wordpress.com:

“(Não deixe que um professor comunista adote seu filho) Zumbi...Também sequestrava mulheres.. Até o século 19, em Angola e no Congo, de onde veio a maior parte dos africanos que povoaram Palmares, os sobás se valiam de escravos na corte e invadiam povoados vizinhos para capturar gente....Os abolicionistas apareceram um século depois de Zumbi e a 7 mil quilômetros da região onde o Quilombo dos Palmares foi construído.
(http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-
zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/)


Considero uma aberração Zumbi ser posto como herói brasileiro. Álvaro Barbosa escreveu o seguinte sobre ZUMBI no dia 16/11/2009 no Jornal Campo Grande Notícias:
Zumbi dos Palmares, um personagem enigmático

data: 16/11/2009

“Uma série de pesquisas elaboradas nos últimos anos, mostra que a história de Zumbi, e do próprio Quilombo dos Palmares, e que são ensinadas nos livros didáticos, sofreram muitas distorções, e alguns fatos foram acidentalmente ou intencionalmente modificados. Os recentes estudos sobre o Zumbi dos Palmares, idealizados por vários historiadores e pesquisadores, mostram que a sociedade era como qualquer outra, e que havia uma hierarquia a ser seguida, com servos e reis tão poderosos quanto os que viviam na África da época. Também é certo que o próprio Zumbi e outros líderes tinham escravos, os quais eram castigados fisicamente quando não cumpriam direito as ordens que recebia. Além disso, as cartas escritas pelo padre que criara Zumbi quando este era criança, e que revelam os detalhes de sua infância, teriam sido forjadas. O principal historiador e pesquisador a elaborar tal tese, e a reinterpretar o que ocorreu no Quilombo dos Palmares, é o carioca Flávio dos Santos Gomes. Ele escreveu suas novas descobertas no livro “Histórias de Quilombolas”, e ao contrário do que dizem os muitos estudos sobre o assunto, realizados entre as décadas de 1960 e 1970, as investigações feitas por Flávio Gomes, procuraram se aproximar mais do diálogo com a literatura internacional sobre o tema.”


CONCLUSÃO

Eu respeito a opinião de todos porque somos livre para pensar e crer no quem quiser, mas eu sou do tipo que tomo posições sobre as coisas que chegam até mim, não sou eternamente imparcial, quando vejo fortes indícios sobre uma doutrina ou tese eu assumo aquela posição ideológica, nada impede que eu mude de opinião amanhã. Mas hoje Zumbi não representa nada para mim a não ser mais um homem comum que tentou como qualquer um de nós se impor na sociedade em que viveu e se comportou sem nenhum ato heróico que mereça referência histórica. Mas ser politicamente correto é ser NEGRO. Aliás, desde agosto de 2010 eu sou oficialmente negro, já preenchi um formulário para concurso público assumindo minha nova cor... E VIVA ZUMBI!!!






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Referências:

Wikipédia

Martins, José de Souza. Divisões Perigosas, p. 99

Carneiro, Edison. O Quilombo dos Palmares, Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/zumbi_dos_palmares.htm, acesso: 23/09/2010

http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/, acesso 23/09/2010

http://www.campograndenoticias.com.br/index.php?news=1150, acesso, 23/09/2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

FLAVIO JOSEFO

Flavio Josefo

Flavio Josefo nace en Judea
hacia el 37 d.C., sacerdote y
fariseo de Jerusalén, jefe
militar durante la rebelión del
66 d.C.

Capturado por los
romanos, consigue hallar
gracia ante Vespasiano
fingiéndose loco y luego
profeta; al llegar a Roma será
liberado. Josefo es un
historiador de capital
importancia para nosotros.

La Historia de la guerra judía,
compuesta entre el 76 y el 79
d.C. es la fuente principal
para la reconstrucción de los
acontecimientos relativos a la
segunda revuelta judía, de la
que fue testigo ocular y
protagonista directo.






Usa a menudo las fuentes con
libertad, e incluso a veces
tendenciosamente. Respecto
a la guerra judía, está claro
que intenta justificarse a sí
mismo y al partido fariseo
atribuyendo a los grupos más
extremistas la responsabilidad
de la derrota. De todas formas
la obra de Josefo es muy a
menudo la fuente principal de
que disponemos.

(FUENTE: C.E.T. TENERIFE SEMINARIO DIOCESANO LA LAGUNA – INSTITUTO SUPERIOR SAN AUGUSTÍN)

CAIFAS

¿QUIÉN FUE CAIFAS?

Caifás (Joseph Caiaphas) fue un sumo sacerdote contemporáneo de Jesús. Es citado varias veces en el Nuevo Testamento (Mt 26,3; 26,57; Lc 3,2; 11,49; 18,13-14; Jn 18,24.28; Hch 4,6). El historiador judío Flavio Josefo dice que Caifás accedió al sumo sacerdocio alrededor del año 18, nombrado por Valerio Grato, y que fue depuesto por Vitelio en torno al año 36 (Antiquitates iudaicae, 18.2.2 y 18.4.3). Estaba casado con una hija de Anás. También según Flavio Josefo, Anás había sido el sumo sacerdote entre los años 6 y 15 (Antiquitates iudaicae, 18.2.1 y 18.2.2).






De acuerdo con esa datación, y conforme a lo
que señalan también los evangelios, Caifás era el sumo
sacerdote cuando Jesús fue condenado a morir en la cruz.
Su larga permanencia en el sumo sacerdocio es un
indicio más que significativo de que mantenía unas
relaciones muy cordiales con la administración
romana, también durante la administración de
Pilato.


En los escritos de Flavio Josefo se mencionan
en varias ocasiones los insultos de Pilato a la
identidad religiosa y nacional de los judíos y las
voces de personajes concretos que se alzaron
protestando contra él. La ausencia del nombre de
Caifás -que era el sumo sacerdote precisamente en
ese momento- entre los que se quejaron de los abusos
de Pilato, pone de manifiesto las buenas relaciones
que había entre ambos.







Esa misma actitud de cercanía y colaboración con la
autoridad romana esla que se refleja también en lo que
cuentan los evangelios en torno al proceso de Jesús y su
condena a muerte en la cruz. Todos los relatos evangélicos
coinciden en que tras el interrogatorio de Jesús, los
príncipes de los sacerdotes acordaron entregarlo a
Pilato (Mt 27,1-2; Mc 15,1; Lc 23,1 y Jn 18,28).




Para conocer cómo entendieron los primeros cristianos la muerte de Jesús, es significativo lo que narra San Juan en su evangelio acerca de las deliberaciones previas a su condena: "Uno de ellos, Caifás, que aquel año era sumo sacerdote, les dijo: -Vosotros no sabéis nada, ni os dais cuenta de que os conviene que un solo hombre muera por el pueblo y no que perezca toda la nación. Pero esto no lo dijo por sí mismo [señala el evangelista], sino que, siendo sumo sacerdote aquel año, profetizó que Jesús iba a morir por la nación; y no sólo por la nación, sino para reunir a los hijos de Dios que estaban dispersos" (Jn 11,49-52).



En 1990 aparecieron en la necrópolis de Talpiot en Jerusalén doce osarios, uno de los cuales lleva la inscripción "Joseph bar Kaiapha", con el mismo nombre que Flavio Josefo atribuye a Caifás. Se trata de unos osarios del siglo I, y los restos contenidos en ese recipiente bien podrían ser los del mismo personaje mencionado en los evangelios.

(BIBLIOGRAFÍA: Bruce CHILTON, Caiaphas en The Anchor Bible Dictionary, vol. I (Doubleday, New York, 1992) 803-806¸ Zvi GREENHUT, "The Caiaphas Tomb in Northern Talpiyot, Jerusalem": Atiqot 21 (1992) 63-71.)

sábado, 22 de maio de 2010

CARLOS GOMES

Carlos Gomes

O texto abaixo foi retirado do seguinte site:
http://musicaclassica.folha.com.br/cds/20/biografia-3.html


Europa se curva ao autor de "O Guarani"
Folha Online

Foi com Carlos Gomes que a arte brasileira, pela primeira vez na história, conseguiu atravessar o Atlântico e foi aplaudida na Europa. Nascido em 11 de julho de 1836, na pequena Vila Real de São Carlos, atual Campinas (SP), o pequeno Tonico, como era chamado pelos familiares, era filho de Manoel José Gomes, mestre de música e banda. Aos dez anos, com o auxílio do pai, aprendeu a tocar diversos instrumentos.

Quando adolescente, Carlos Gomes trabalhava em uma alfaiataria, costurando paletós e calças. No tempo livre, aproveitava para aperfeiçoar os estudos musicais. Já nessa época, apresentava-se com o pai e o irmão mais velho, Pedro Sant'Anna Gomes, nos bailes e pequenos concertos da cidade. Ele era uma espécie de "coringa" da banda. Como sabia tocar vários instrumentos, podia assumir qualquer posição do grupo.

Desde este período, Carlos Gomes já compunha canções religiosas e modinhas românticas - que sempre estiveram presentes em seu repertório. Em 1859, partiu em turnê com o irmão e o amigo Henrique Luiz Levy. Ao chegar na capital paulista, ficou amigo dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Em homenagem aos novos companheiros, compôs o Hino Acadêmico e a modinha Quem sabe?, obras que o tornaram conhecido entre as repúblicas estudantis.




No ano seguinte, com o objetivo de consolidar sua formação musical, mudou-se para o Rio de Janeiro, contra a vontade do pai, para iniciar os estudos no conservatório da cidade. "Uma idéia fixa me acompanha como o meu destino! Tenho culpa, porventura, por tal cousa, se foi vossemecê que me deu o gosto pela arte a que me dediquei e se seus esforços e sacrifícios fizeram-me ganhar ambição de glórias futuras?", escreveu ao pai, aflito e cheio de remorso por tê-lo contrariado. "Não me culpe pelo passo que dei hoje. [...] Nada mais lhe posso dizer nesta ocasião, mas afirmo a que as minhas intenções são puras e espero desassossegado a sua benção e o seu perdão", completou.

No Rio, foi apresentado a D. Pedro 2º, que se tornaria seu admirador e mecenas. O imperador o enviou a Milão para que aprimorasse os conhecimentos em música. Anos depois, em 1870, Carlos Gomes iniciou-se a brilhante carreira do compositor, ao apresentar, no Teatro Alla Scalla da cidade italiana, a ópera O Guarani, baseada no romance homônimo de José de Alencar. A obra rodou o mundo.

Foi nesta época que conheceu a italiana Adelina Conte Peri, por quem se apaixonou. Pianista e professora, ela era colega de conservatório do compositor. Em 1871, casaram-se. Embora a união tenha sido um tanto quanto conturbada, tiveram cinco filhos --três morreram prematuramente.





Com a morte de Mário, um dos filhos do casal, o compositor entrou em profunda depressão e mudou-se para Gênova. "Mário, subindo ao céu, aos cinco anos, me deixou na terra infeliz para toda a vida", escreveu o músico.

A partir desde momento, Carlos Gomes endividou-se, passou por grandes dificuldades financeiras, sofreu várias crises nervosas e viciou-se em ópio. Há quem diga que manteve casos amorosos com várias mulheres, o que justificaria a separação com Adelina, em 1885.

Ao longo da vida, Carlos Gomes esteve dividido entre duas pátrias, duas nacionalidades. Ao adotar a Itália como segunda nação, o compositor foi duramente hostilizado pelos brasileiros, que o viam como um aproveitador do dinheiro público, já que tinha como "mecenas" o imperador D. Pedro 2º. Em contrapartida, os italianos o enxergavam como um mercenário, pois acreditavam que ele produzia arte com fins comerciais --O Guarani, inclusive, foi vendido a um editor.





Um ano antes de morrer, o compositor foi convidado para dirigir o Conservatório do Pará. Mesmo doente, aceitou o convite. Após três meses no cargo, Carlos Gomes morreu em Belém, no dia 16 de setembro de 1896, aos 60 anos.