domingo, 20 de dezembro de 2009

A VIDA DE CARLOS MAGNO, O REI

Eginhard (770-840), matemático e arquiteto, tornou-se conselheiro do Imperador Carlos Magno, e escreveu a biografia do rei: com o título de “A Vida de Carlos Magno”, traduzido para o inglês por Samuel Epes Turner, Nova York. Para o português a tradução foi feita por Luciano Vianna e Cassandra Moutinho





Biografia de Enginhard

Viveu entre 775a 840 dC. e foi educado na abadia de Fulda, nao foi somente um homem culto, mas também realizou tarefas diplomaticas. Após a morte do Rei Carlos Magno, Eginhard vai morar em um mosteiro e lá escreve várias Obras literárias, restando apenas duas em nossos dias, uma delas é a Vida de Carlos Magno e outro é Annales.




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Biographie d'Éginhard

Éginhard (vers 775 à 840 après Jésus Christ.) fut éduqué à l'abbaye de Fulda, et vint achever sa formation à la cour de Charlemagne, vers 790.
Eginhard, enluminure issue de l'ouvrage Chroniques de France, Paris, France, XV°siècle.
Éginhard joua un rôle très important dans ce que l'on appelle la renaissance carolingienne[1] : multiples écrits, développement de l'instruction auprès des enfants, etc. Cependant, Éginhard n'était pas seulement un homme de lettres. Proche de l'Empereur, ce dernier lui confia de nombreuses tâches : missions diplomatiques, supervisions des grands chantiers (palais impérial et chapelle d'Aix la Chapelle.), etc.
A la mort de Charlemagne, Éginhard resta à la cour du fils de ce dernier, Louis le Pieux (il reçut l'éducation du jeune Lothaire.).
Cependant, dépité par les déchirements de la famille impériale, Éginhard décida de se retirer dans un monastère. Là, il rédigea la Vita Karoli (la vie de Charlemagne.), véritable hagiographie[2], tentant en vain de montrer aux fils de Louis le Pieux à quel point l'Empire était puissant lorsqu'il était uni (il écrivit aussi.
Éginhard mourut en 840 dans l'abbaye de Selingenstadt.
Nous n'avons conservé que deux ouvrages d'Éginhard : la vie de Charlemagne et les Annales.
(fonte em Francês: www.histoire-fr.com/Bibliographie_litterature...)

domingo, 22 de novembro de 2009

BIÓGRAFO

Plutarco de Queronéia foi um dos primeiros escritores deste gênero de literatura histórica, ele focava os aspectos éticos e psicológicos dos seus personagens. Plutarco procurava tirar lições morais dos seus personagens, seja tomando-os com exemplos ou como modelos reprováveis. Entre os seus biografados estavam Alexandre, o Grande, Julio Césr, Demóstenes e Cícero.

O biografo é o individuo a quem foi incumbido à tarefa de escrever a vida de um personagem o alguém que resolveu escrever a biografia de uma pessoa por admirá-la ou detesta-la. Nos estudos de historiografia recomenda-se que alguém que se propões a escrever uma biografia deve manter-se o mais neutro possível. Mas que se concordar que é difícil alguém escrever sem se apaixonar pelo que esta fazendo.

O ser humano por natureza acaba interagindo com outros humanos, e isso é questão de empatia ou antipatia, as pessoas acabam se aproximando das pessoas que gosta e se afastando de quem ela não gosta. É difícil, por esta razão, o biógrafo que não tenha uma posição intima sobre o personagem sobre quem escreve.

Jesus teve quatro seguidores que escreveram sua biografia: Mateus , Marcos, Lucas e João. Estudos teológicos mostram que cada um apresentou Jesus da maneira que sua impressão pessoal via o Senhor, o fato de destacar uma faceta do personagem a ser biografado não significa que a biografia ficou contaminada.

Mateus escreveu a biografia de Jesus do ponto de vista do interesse que um judeu teria pela figura de Jesus, Mateus sempre relaciona as atitudes de Jesus comparando-as com versículos do Antigo Testamento.

Marcos apresenta uma biografia mais sucinta, Jesus é o homem, ele mostra a humanidade de Jesus, já Lucas dos quatro biógrafos é o que se preocupa mais com detalhes históricos, enquadrando Jesus no contexto histórico, localizando na história. Lucas apresenta Jesus para o mundo como o homem perfeito, o ideal grego.

A biografia que João escreveu de Jesus é focada na divindade de Cristo, seu interesse é em mostra que Jesus é Deus que tomou a forma de homem e habitou entre nós. Os discursos que Jesus pregou que não estava contido nos outros livros biográficos aparecem no texto de João, o que sugere que João já poderia ter apreciado a leitura dos outros biógrafos e queria mostra outros tópicos não abordados nas outras biografias.





José Van Den Besselaar no seu livro Introdução aos Estudos Históricos. São Paulo: E.P.U.,
1979. p.80 disse sobre o trabalho do biógrafo:
...o biógrafo não pode jamais prescindir o elemento
social, sempre observável até o homem mais individualista
do mundo: tem de revelar-nos as feições
próprias do ambiente histórico em que foi educado e
viveu o herói da biografia, a fim de lhe descobrirmos
a originalidade e a personalidade. Escrever uma boa
biografia é empreendimento muito mais custoso do
que se pensa em geral



AMOR E ÓDIO

No meu curso de história da Unimes, na aula 10 de Introdução aos Estudos Históricos li o seguinte texto:
“O homem se interessa sempre pelo homem e tem tendência a amá-lo ou
odiá-lo. Raramente o homem toma uma posição neutra perante seu próximo.
Esse ponto é muito delicado para o biógrafo. Por maior admiração ou
desprezo que tenha pelo biografado, não se pode deixar levar pela emoção
a ponto de deturpar a “verdade” histórica. Sua tarefa é a responsabilidade
em registrar a maneira exata como encontrou nas fontes. Aí está o que
chamamos de rigor histórico.”

Vemos que realmente é difícil lermos uma biografia sem que tenhamos uma posição de amor ou ódio ao biografado, mas devemos ser sensatos tanto ao fazer a biografia de alguém, como também devemos ser sensatos sobre nossa posição a respeito do biografado, pois com certeza haverá boas lições à extrair da vida do pior dos homens

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

OLAVO BILAC




O PATRIOTA

Este nobre brasileiro, nascido no século XIX se tornou um líder nacional, um profícuo poeta e um patriota como poucos. Olavo Bilac fez discursos memoráveis e em um deles tinha um trecho que dizia assim:

“Quando falamos do Brasil, falamos do Brasil superior a todos os partidos...o Brasil acima, além, acima das facções. Pessoalmente sou republicano, fundamentalmente republicano. Mas respeito a opinião de todos os sinceros. Podem os meus irmãos ser monarquistas, republicanos, conservadores, liberais, radicais, unitários, federalistas, parlamentaristas, católicos, protestantes, positivistas, livre-pensadores – contanto que não quebrem, com a anarquia e a violência a unidade da família e indispensável existência da Pátria... A grande Pátria aceita todos os credos, só não aceitam os que em não crêem.”

domingo, 27 de setembro de 2009

JOÃO LUIZ ALVES



João Luiz Alves foi deputado federal e chegou a ser ministro da Justiça, contribuiu na educação brasileira entre outras coisas por introduzir a disciplina escolar de MORAL E CÍVICA. (Pedagogiaemfogo.com). Em 1918, no governo do presidente Artur Bernardes, João Luiz foi nomeado secretário das Finanças. Teve ampla presença na criação do Código de Processo Civil e Comercial e destacou-se na reforma do departamento de Saúde e Educação. Em 1924 tornou-se ministro do STF ( http://www.biblio.com.br)



Em 1925 João Luiz generalizou o curso secundário e tornou a freqüência obrigatória. Como narra à lei.



■Continuaria existindo o Ginásio Nacional e o instituto da equiparação ao Ginásio Nacional apenas para os estabelecimentos de ensino secundário estaduais;

Quanto aos exames preparatórios parcelados, estes eram abolidos e no seu lugar instituir-se-ia a obrigatoriedade de um curso ginasial de seis anos de duração, seriado e de freqüência obrigatória.




“não será permitido o acesso a um ano qualquer
sem a aprovação nas matérias do ano anterior,
quer nas que forem de simples promoção
de um ano para outro,
quer nas que constituírem provas
de conclusão das diversas séries.
Não será facultado, em caso algum,
prestar provas finais de mais de uma série em cada ano”.



(http://www.cristianismo.org.br/his-br03.htm)





Com João Alves foi estabelecido que a nomeação de professores dos cursos superiores e secundários, deveria ser exclusivamente por concurso público. A seriação foi o 'carro-chefe’ da reforma João Luiz Alves. As séries, já convencionadas atualmente, passariam a fazer parte da vida escolar dos adolescentes. (www.fic.br/geppes).



Suas reformas influenciaram a educação no Brasil, melhorando-a. A introdução de Moral e Cívica veio a contribuir para a Ordem e Progresso social. Hoje, esta disiplina foi retirado do currículo escolar e a sociedade e os adolescentes dos dias atuais sob pretexto de estarem exercendo o direito a DEMOCRACIA, estão queimando ônibus, depredando o patrimônio público e tudo isto em nome de uma falsa liberdade e direitos individuais.

Alguns "papagaios" dizem que João Luiz Alves criou a disciplina Moral e Cívica para sufocar os movimentos de revolta contra o Estado. Mas não vejo assim. Sem moral e civismo não há como construir uma sociedade justa.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MARC BLOCH

MARC BLOCH
No trabalho “Os Annales e as suas influências com as
Ciências Sociais” Olívia Pavani Naveira Bacharel em História / Graduanda em Letras – USP nos apresenta assim o Marc Bloch:







Marc Bloch, nasceu em 1886 na França, sendo considerado um dos fundadores da Revista dos Annales, morreu em 1944 fuzilado pelos nazistas, tendo participado ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Somente com a análise de sua trajetória individual e seu engajamento político, já somos capazes de nos contrapor às críticas marxista que acusavam que seguiam as linhas de analise propostas pelos Annales de empatia política e de conservadorismo da parte dos intelectuais.