domingo, 28 de março de 2010

KARL MARX

O texto abaixo foi copiado na íntegra do blog de Rodrigo Constantino, economista, formado pela PUC-RJ e escritor, achei seu texto tão sincero, espontâneo que copiei para vocês se deleitem com a verdade sobre Marx:




Poucos intelectuais exerceram tanta influência direta como Karl Marx. Suas idéias, afinal, foram colocadas em prática por seguidores convictos como Lenin, Stalin e Mao Tse-Tung, sacrificando milhões de vidas no altar da utopia. O marxismo pretendia ser científico, e tal termo era comumente usado pelo próprio Marx. Seria crucial, então, analisarmos quão científica era sua obra.

Como o estudo da vida de Marx deixa claro, ele não tinha as características de um cientista que se interessa na busca da verdade. Mais parecia um profeta, interessado em proclamá-la. Seu tom messiânico e seu escrito escatológico, influenciado pelo pano de fundo poético, nada tinham de científico. Sua visão apocalíptica de uma catástrofe imensa prestes a se abater sobre o sistema vigente desprezava a necessidade de evidências sustentadas pelos fatos. Tal característica conquistou muitos seguidores pelo desejo de crer no fim próximo do capitalismo, dispensando o uso da razão para tanto.

Marx tinha um bom talento como jornalista polêmico, e sabia usar aforismos de forma inteligente, ainda que a maioria tenha sido copiada de outros autores, e não criada por ele. Mas seu mérito residia no uso das palavras para instigar sentimentos e revolta nos leitores. A elaboração de sua filosofia foi um exercício de retórica, sem a sustentação de sólidos pilares. Distanciado do mundo real, em seu bunker intelectual, ele iria fazer de tudo para confirmar suas idéias já preconcebidas. Afirmava ser o defensor dos proletários, e até onde sabemos, nunca esteve numa manufatura ou fábrica. Seus aliados eram intelectuais de classe média, como ele, e havia inclusive certo desprezo pela classe trabalhadora.

Um cientista sério busca dados novos que possam contradizer suas teses. Marx nunca fez isso; pelo contrário: tentava encontrar o tipo certo de informação, adequada para suas teorias já definidas. Toda a sua abordagem era no sentido da justificação de algo declarado como sendo a verdade, não na investigação imparcial dos fatos. Era a convicção não de um cientista, mas de um crente. Os dados estariam subordinados aos seus trabalhos de pesquisa, tendo apenas que reforçar as conclusões alcançadas independentemente deles. Com tal método, foi escrita sua obra clássica, O Capital, repleta de contradições, dados errados ou defasados, fontes suspeitas ou mesmo manipulações e falsificações. Assim como na obra do seu colega Engels, o descaso flagrante e a distorção tendenciosa estão presentes nos escritos de Marx, como prova de uma desonestidade inequívoca.

Alguns exemplos merecem destaque para a melhor compreensão desta total falta de compromisso com a verdade, premissa básica para qualquer um que se considera um cientista. Marx utilizou informações obsoletas quando interessava, já que as novas não validavam suas alegações. Em exemplos gritantes, usava casos de décadas atrás para mostrar uma suposta conseqüência nefasta do capitalismo, sendo que o próprio capitalismo tinha feito a situação perversa desaparecer. Ele escolheu também indústrias onde as condições de trabalho eram particularmente ruins, como sendo típicas do capitalismo. Entretanto, esses casos específicos eram justamente nas indústrias onde o capitalismo não tinha dado o ar de sua graça, e as firmas não tinham condições de implantar máquinas, por falta de capital. A realidade gritava que quanto mais capital, menor o sofrimento dos trabalhadores. Marx não tinha o menor interesse em escutar este brado retumbante dos fatos. Salvar a teoria, e em última instância seu ódio ao capitalismo, era mais importante que a verdade. Chamar isso de científico beira o absurdo completo.

No fundo, podemos tentar buscar os motivadores de Marx em alguns aspectos de seu caráter. Ele alimentava um profundo gosto pela violência, tendo deixado isso claro ao longo de toda a sua vida. Desejava ardentemente o poder. Mostrava uma inabilidade irresponsável e infantil de lidar com dinheiro, sendo vítima constante de agiotas. E mostrava uma tendência de explorar os que se encontravam a sua volta, incluindo família e melhores amigos.

Provavelmente, seu rancor refletia uma frustração em possuir certas potencialidades mas ser incapaz de exercê-las de forma mais efetiva. Marx levou uma vida boêmia e ociosa durante sua juventude. Mostrou uma enorme incapacidade de lidar com dinheiro, gastando sempre muito mais que recebia, tendo que parasitar nos familiares e amigos ou recorrer aos agiotas. Isso pode estar na raiz de seu ódio ao sistema capitalista e também seu anti-semitismo, já que os judeus praticavam normalmente a usura. Ele pegava dinheiro emprestado, gastava de forma insensata, e depois ficava nervoso com a cobrança. Passou a ver os juros como um crime contra a humanidade, uma exploração do homem pelo homem. Não o interessava verificar que o problema estava, de fato, em sua completa irresponsabilidade. Chegou ao ponto de ser deserdado pela mãe, que recusou pagar suas dívidas certa vez. Foi procurar refúgio em Engels, um rico herdeiro e a maior fonte de renda de Marx, que passava então a viver como pensionista de um rentier. Sua mulher, de família aristocrata, também foi uma fonte de recursos para Marx. Aquele que considerava o trabalho uma exploração, nunca quis muito saber de trabalhar ou de se relacionar com trabalhadores, orgulhava-se da nobre descendência de sua esposa e ainda vivia às custas do dinheiro dos outros.

Poucos são os casos, em minha opinião, onde um só intelectual concentra tantas idéias estapafúrdias. Fora isso, o desprezo por Marx aumenta mais quando conhecemos sua vida e seu caráter, sem falar do fato de que a concretização de seus ideais derramou um oceano de sangue inocente. Por fim, a autoproclamação de que tanto absurdo e contradição tem um respaldo científico é um crime contra a ciência e a razão. Se a religião é o ópio do povo, como Marx dizia, o marxismo é o crack. Seus seguidores – e eles são muitos ainda, principalmente entre os intelectuais – precisam desprezar o uso da razão para manter a fé dogmática no marxismo. Não foi a razão que falhou nas idéias de Marx. Foi a falta dela, necessária para salvar a religião dogmática que é o marxismo.





http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2006/05/religio-marxista.html

quarta-feira, 3 de março de 2010

LUIS CARLOS PRESTES

A palavra adequada para o Comunismo para mim é ABOMINAÇÃO.


No início do século XX alguns radicais e extremistas surgiram no mundo com ideologias politicas, econômicas e sociais que pregavam revolução armada, derrubada dos regimes vigentes e saques dos ricos, redistribuição das riquezas de acordo com os seus conceitos "infantis".

Entre estes "moleques" estavam Karl Marx, Lenin, Stalin, Fidel Castro, Bolivar, Carlos Prestes e outros IDIOTOLOGISTAS que também podiam ser incluido nesta mesma lista LAMPIÃO (se pelo menos Lampião tivesse um curso universitário, ou formação acadêmica teria sido considerado um comunista).





Quem quer ser comunista, ótimo!!! venda seus bens e distribua aos pobres como ensinou Jesus... Mas dê fim as suas próprias riquezas e não as dos outros...

Durante alguns anos fui assinante de uma Revista de origem Holandesa chamada A VOZ DOS MÁRTIRES. Elembro-me como na década de 80 o regime da cortina de Ferro matou milhões de pessoas que se opunham ao regime comunista.

Preste foi um dos últimos IDIOTOLOGISTA marxista, que:"na Intentona Comunista de 1935, supunha que a conquista do poder dispensava a ida às urnas" (Educação.uol.com.br.)

Radical em suas ideologias acabou no final da sua vida sendo desprezado até pelos comunistas:
"Com a decretação da anistia em agosto de 1979, Prestes, após oito anos de exílio, desembarcou no Rio de Janeiro em 20 de outubro seguinte. Os militantes do PCB, contudo, já não acatavam mais suas orientações, considerando-as rígidas e anacrônicas."Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (Fundação Getúlio Vargas)



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Luís Carlos Prestes

3 de janeiro de 1898, Porto Alegre, RS (Brasil)
7 de março de 1990, Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Reprodução

Luís Carlos Prestes representou, por mais de 50 anos, uma tendência da ideologia comunista no Brasil
Luís Carlos Prestes foi um militar e político brasileiro. Prestes estudou engenharia na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, atual Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Em outubro de 1924, já como capitão, Prestes liderou a revolta tenentista na regiãodas Missões, em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Lutando contra o governo de Arthur Bernardes, os jovens oficiais do Exército, os "tenentes", pretendiam levantar a população contra o poder da oligarquia governante e, por meio da revolução, exigir reformas políticas e sociais, como a renúncia de Bernardes, a convocação de uma Assembléia Constituinte e o voto secreto.

Cortando as linhas do cerco militar do governo, Prestes se dirigiu para Foz do Iguaçu, onde se uniu aos paulistas, formando o contingente rebelde denominado Coluna Prestes, que percorreu, com 1.500 homens, durante dois anos e cinco meses, cerca de 25.000 km do Brasil. A marcha terminou em 1927, quando os revoltosos se exilaram na Bolívia e na Argentina.

Na Bolívia, Prestes dedicou-se a leituras em busca de explicações para a situação de atraso e miséria que vira no interior brasileiro. A marcha pelo Brasil, segundo ele, o levou a compreender que problemas tão sérios não podiam ser resolvidos com uma simples mudança de homens na presidência da República.

Em dezembro de 1927 foi procurado por Astrojildo Pereira, secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro, que fora incumbido de convidá-lo a firmar uma aliança entre "o proletariado revolucionário, sob a influência do PCB, e as massas populares, especialmente as massas camponesas, sob a influência da coluna e de seu comandante". Prestes, contudo, não aceitou essa aliança. Foi nesse encontro que obteve as primeiras informações sobre a Revolução Russa, o movimento comunista e a União Soviética.




A seguir, muda-se para a Argentina, onde lê Marx e Lênin. Convidado a assumir a chefia militar da Revolução de 1930, nega-se a participar do movimento liderado por Getúlio Vargas.

Convidado pelo Partido Comunista Uruguaio, muda-se para a ex-União Soviética em 1931, trabalhando ali como engenheiro e dedicando-se ao estudo do marxismo-leninismo.

Eleito membro da Comissão Executiva da Internacional Comunista, Prestes regressou clandestinamente ao Brasil em abril de 1935 com a identidade de Antônio Vilar, cidadão português que tinha como esposa Maria Bergner Vilar. Na realidade, sua mulher chamava-se Olga Benário, era alemã, pertencia ao Partido Comunista Alemão e vivia em Moscou.

O PCB e a Aliança Nacional Libertadora
No Brasil, a recém-constituída Aliança Nacional Libertadora (ANL), organização política de âmbito nacional liderada pelo PCB e fundada oficialmente em 12 de março de 1935, tornou-se uma ampla frente da qual participaram socialistas, comunistas, católicos e democratas.

Escolhido como presidente de honra da ANL, Prestes divulga, em julho de 1935, um manifesto incendiário, exigindo o fim do governo Vargas. Aproveitando a oportunidade, Getúlio declara a ANL ilegal, mas não impede que ocorra a Intentona Comunista.

No dia 5 de março de 1936, Prestes foi preso, juntamente com Olga Benário. Em setembro do mesmo ano, Olga, em adiantado estado de gravidez, foi entregue a agentes do governo nazista alemão. A filha do casal, Anita, nasceu na prisão, na Alemanha, em 27 de novembro seguinte e, após grande campanha desencadeada pela mãe de Prestes, foi entregue à avó. Olga Benário viria a falecer numa câmara de gás do campo de concentração de Bernburg, em abril de 1942.

Com o fim do Estado Novo, Prestes foi anistiado e eleito senador. Contudo, meses depois o registro do PCB foi cancelado e Prestes teve de retornar à clandestinidade. Em 1951, conheceu sua segunda companheira, Maria, com quem teve vários filhos. O casal conviveu durante 40 anos, até a morte de Prestes.




Golpe de 1964
Identificado com as reformas de base propostas por João Goulart, Prestes foi cassado pelo governo militar que passou a dirigir o país depois do Golpe de 1964. Em junho de 1966, num processo conduzido pela 2ª Auditoria do Exército de São Paulo, foi condenado à revelia a 15 anos de prisão, acusado de tentar reorganizar o PCB.

Com a promulgação do AI-5 em 13 de dezembro de 1968, aumentou a repressão aos grupos de contestação ao regime. Esse mesmo ato suspendeu importantes garantias constitucionais relativas às liberdades individuais, conferindo ao Poder Executivo proeminência sobre os poderes Legislativo e Judiciário.

Em fevereiro de 1971 o comitê central do PCB decidiu que Prestes deveria deixar o país, pois sua segurança estava ameaçada. Partiu então de São Paulo com destino à Argentina, via Rio Grande do Sul. De Buenos Aires tomou um avião até Paris, viajando em seguida para Moscou.

Com a decretação da anistia em agosto de 1979, Prestes, após oito anos de exílio, desembarcou no Rio de Janeiro em 20 de outubro seguinte. Os militantes do PCB, contudo, já não acatavam mais suas orientações, considerando-as rígidas e anacrônicas.

Iniciando uma controvérsia pública com a direção do PCB, Prestes escreve uma "Carta aos comunistas", na qual defendeu, dentre outros pontos, a reconstrução do movimento comunista no país. Em 1982, acompanhado por vários militantes, retira-se do PCB.

Embora tenha atravessado períodos de descrença sobre a eficácia do voto livre no Brasil, sobretudo quando, na Intentona Comunista de 1935, supunha que a conquista do poder dispensava a ida às urnas, Prestes já expressava um pensamento totalmente contrário. Para ele, com 90 anos, "a luta pelo socialismo pressupõe o voto", pois este "continua a ser um importante instrumento de mudança".

Agindo sem se filiar a qualquer partido, Prestes passou a militar em diversas causas, apoiando, em 1989, a candidatura de Leonel Brizola à presidência da República.

Em janeiro do ano seguinte Luís Carlos Prestes foi internado numa clínica no Rio de Janeiro para tratamento de insuficiência renal e princípio de desidratação, segundo versão divulgada pela imprensa. Seu estado de saúde, no entanto, agravou-se no início de março, quando voltou a ser internado. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de março de 1990. Nessa data a Justiça Eleitoral concedeu o registro definitivo ao PCB.

FONTE Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (Fundação Getúlio Vargas)
http://educacao.uol.com.br/biografias/luis-carlos-prestes.jhtm
Postado por VALDEMIR às

domingo, 20 de dezembro de 2009

A VIDA DE CARLOS MAGNO, O REI

Eginhard (770-840), matemático e arquiteto, tornou-se conselheiro do Imperador Carlos Magno, e escreveu a biografia do rei: com o título de “A Vida de Carlos Magno”, traduzido para o inglês por Samuel Epes Turner, Nova York. Para o português a tradução foi feita por Luciano Vianna e Cassandra Moutinho





Biografia de Enginhard

Viveu entre 775a 840 dC. e foi educado na abadia de Fulda, nao foi somente um homem culto, mas também realizou tarefas diplomaticas. Após a morte do Rei Carlos Magno, Eginhard vai morar em um mosteiro e lá escreve várias Obras literárias, restando apenas duas em nossos dias, uma delas é a Vida de Carlos Magno e outro é Annales.




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Biographie d'Éginhard

Éginhard (vers 775 à 840 après Jésus Christ.) fut éduqué à l'abbaye de Fulda, et vint achever sa formation à la cour de Charlemagne, vers 790.
Eginhard, enluminure issue de l'ouvrage Chroniques de France, Paris, France, XV°siècle.
Éginhard joua un rôle très important dans ce que l'on appelle la renaissance carolingienne[1] : multiples écrits, développement de l'instruction auprès des enfants, etc. Cependant, Éginhard n'était pas seulement un homme de lettres. Proche de l'Empereur, ce dernier lui confia de nombreuses tâches : missions diplomatiques, supervisions des grands chantiers (palais impérial et chapelle d'Aix la Chapelle.), etc.
A la mort de Charlemagne, Éginhard resta à la cour du fils de ce dernier, Louis le Pieux (il reçut l'éducation du jeune Lothaire.).
Cependant, dépité par les déchirements de la famille impériale, Éginhard décida de se retirer dans un monastère. Là, il rédigea la Vita Karoli (la vie de Charlemagne.), véritable hagiographie[2], tentant en vain de montrer aux fils de Louis le Pieux à quel point l'Empire était puissant lorsqu'il était uni (il écrivit aussi.
Éginhard mourut en 840 dans l'abbaye de Selingenstadt.
Nous n'avons conservé que deux ouvrages d'Éginhard : la vie de Charlemagne et les Annales.
(fonte em Francês: www.histoire-fr.com/Bibliographie_litterature...)

domingo, 22 de novembro de 2009

BIÓGRAFO

Plutarco de Queronéia foi um dos primeiros escritores deste gênero de literatura histórica, ele focava os aspectos éticos e psicológicos dos seus personagens. Plutarco procurava tirar lições morais dos seus personagens, seja tomando-os com exemplos ou como modelos reprováveis. Entre os seus biografados estavam Alexandre, o Grande, Julio Césr, Demóstenes e Cícero.

O biografo é o individuo a quem foi incumbido à tarefa de escrever a vida de um personagem o alguém que resolveu escrever a biografia de uma pessoa por admirá-la ou detesta-la. Nos estudos de historiografia recomenda-se que alguém que se propões a escrever uma biografia deve manter-se o mais neutro possível. Mas que se concordar que é difícil alguém escrever sem se apaixonar pelo que esta fazendo.

O ser humano por natureza acaba interagindo com outros humanos, e isso é questão de empatia ou antipatia, as pessoas acabam se aproximando das pessoas que gosta e se afastando de quem ela não gosta. É difícil, por esta razão, o biógrafo que não tenha uma posição intima sobre o personagem sobre quem escreve.

Jesus teve quatro seguidores que escreveram sua biografia: Mateus , Marcos, Lucas e João. Estudos teológicos mostram que cada um apresentou Jesus da maneira que sua impressão pessoal via o Senhor, o fato de destacar uma faceta do personagem a ser biografado não significa que a biografia ficou contaminada.

Mateus escreveu a biografia de Jesus do ponto de vista do interesse que um judeu teria pela figura de Jesus, Mateus sempre relaciona as atitudes de Jesus comparando-as com versículos do Antigo Testamento.

Marcos apresenta uma biografia mais sucinta, Jesus é o homem, ele mostra a humanidade de Jesus, já Lucas dos quatro biógrafos é o que se preocupa mais com detalhes históricos, enquadrando Jesus no contexto histórico, localizando na história. Lucas apresenta Jesus para o mundo como o homem perfeito, o ideal grego.

A biografia que João escreveu de Jesus é focada na divindade de Cristo, seu interesse é em mostra que Jesus é Deus que tomou a forma de homem e habitou entre nós. Os discursos que Jesus pregou que não estava contido nos outros livros biográficos aparecem no texto de João, o que sugere que João já poderia ter apreciado a leitura dos outros biógrafos e queria mostra outros tópicos não abordados nas outras biografias.





José Van Den Besselaar no seu livro Introdução aos Estudos Históricos. São Paulo: E.P.U.,
1979. p.80 disse sobre o trabalho do biógrafo:
...o biógrafo não pode jamais prescindir o elemento
social, sempre observável até o homem mais individualista
do mundo: tem de revelar-nos as feições
próprias do ambiente histórico em que foi educado e
viveu o herói da biografia, a fim de lhe descobrirmos
a originalidade e a personalidade. Escrever uma boa
biografia é empreendimento muito mais custoso do
que se pensa em geral



AMOR E ÓDIO

No meu curso de história da Unimes, na aula 10 de Introdução aos Estudos Históricos li o seguinte texto:
“O homem se interessa sempre pelo homem e tem tendência a amá-lo ou
odiá-lo. Raramente o homem toma uma posição neutra perante seu próximo.
Esse ponto é muito delicado para o biógrafo. Por maior admiração ou
desprezo que tenha pelo biografado, não se pode deixar levar pela emoção
a ponto de deturpar a “verdade” histórica. Sua tarefa é a responsabilidade
em registrar a maneira exata como encontrou nas fontes. Aí está o que
chamamos de rigor histórico.”

Vemos que realmente é difícil lermos uma biografia sem que tenhamos uma posição de amor ou ódio ao biografado, mas devemos ser sensatos tanto ao fazer a biografia de alguém, como também devemos ser sensatos sobre nossa posição a respeito do biografado, pois com certeza haverá boas lições à extrair da vida do pior dos homens

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

OLAVO BILAC




O PATRIOTA

Este nobre brasileiro, nascido no século XIX se tornou um líder nacional, um profícuo poeta e um patriota como poucos. Olavo Bilac fez discursos memoráveis e em um deles tinha um trecho que dizia assim:

“Quando falamos do Brasil, falamos do Brasil superior a todos os partidos...o Brasil acima, além, acima das facções. Pessoalmente sou republicano, fundamentalmente republicano. Mas respeito a opinião de todos os sinceros. Podem os meus irmãos ser monarquistas, republicanos, conservadores, liberais, radicais, unitários, federalistas, parlamentaristas, católicos, protestantes, positivistas, livre-pensadores – contanto que não quebrem, com a anarquia e a violência a unidade da família e indispensável existência da Pátria... A grande Pátria aceita todos os credos, só não aceitam os que em não crêem.”

domingo, 27 de setembro de 2009

JOÃO LUIZ ALVES



João Luiz Alves foi deputado federal e chegou a ser ministro da Justiça, contribuiu na educação brasileira entre outras coisas por introduzir a disciplina escolar de MORAL E CÍVICA. (Pedagogiaemfogo.com). Em 1918, no governo do presidente Artur Bernardes, João Luiz foi nomeado secretário das Finanças. Teve ampla presença na criação do Código de Processo Civil e Comercial e destacou-se na reforma do departamento de Saúde e Educação. Em 1924 tornou-se ministro do STF ( http://www.biblio.com.br)



Em 1925 João Luiz generalizou o curso secundário e tornou a freqüência obrigatória. Como narra à lei.



■Continuaria existindo o Ginásio Nacional e o instituto da equiparação ao Ginásio Nacional apenas para os estabelecimentos de ensino secundário estaduais;

Quanto aos exames preparatórios parcelados, estes eram abolidos e no seu lugar instituir-se-ia a obrigatoriedade de um curso ginasial de seis anos de duração, seriado e de freqüência obrigatória.




“não será permitido o acesso a um ano qualquer
sem a aprovação nas matérias do ano anterior,
quer nas que forem de simples promoção
de um ano para outro,
quer nas que constituírem provas
de conclusão das diversas séries.
Não será facultado, em caso algum,
prestar provas finais de mais de uma série em cada ano”.



(http://www.cristianismo.org.br/his-br03.htm)





Com João Alves foi estabelecido que a nomeação de professores dos cursos superiores e secundários, deveria ser exclusivamente por concurso público. A seriação foi o 'carro-chefe’ da reforma João Luiz Alves. As séries, já convencionadas atualmente, passariam a fazer parte da vida escolar dos adolescentes. (www.fic.br/geppes).



Suas reformas influenciaram a educação no Brasil, melhorando-a. A introdução de Moral e Cívica veio a contribuir para a Ordem e Progresso social. Hoje, esta disiplina foi retirado do currículo escolar e a sociedade e os adolescentes dos dias atuais sob pretexto de estarem exercendo o direito a DEMOCRACIA, estão queimando ônibus, depredando o patrimônio público e tudo isto em nome de uma falsa liberdade e direitos individuais.

Alguns "papagaios" dizem que João Luiz Alves criou a disciplina Moral e Cívica para sufocar os movimentos de revolta contra o Estado. Mas não vejo assim. Sem moral e civismo não há como construir uma sociedade justa.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MARC BLOCH

MARC BLOCH
No trabalho “Os Annales e as suas influências com as
Ciências Sociais” Olívia Pavani Naveira Bacharel em História / Graduanda em Letras – USP nos apresenta assim o Marc Bloch:







Marc Bloch, nasceu em 1886 na França, sendo considerado um dos fundadores da Revista dos Annales, morreu em 1944 fuzilado pelos nazistas, tendo participado ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Somente com a análise de sua trajetória individual e seu engajamento político, já somos capazes de nos contrapor às críticas marxista que acusavam que seguiam as linhas de analise propostas pelos Annales de empatia política e de conservadorismo da parte dos intelectuais.